terça-feira, 13 de abril de 2010

ÀS VEZES

Às vezes me sinto só
E desejo cair nos braços do mundo
Às vezes me sinto sufocado
E desejo apenas ficar quieto no meu quarto

Às vezes quero cair nos braços da luxúria
E fazer bacanais, surubas e orgias
Às vezes quero um amor de verdade
Alguém que me compreenda
Algo que dure mais do que um dia

Às vezes que quero ser livre
Poder fazer o que bem entender,
Às vezes me pego agradecendo
Por viver na ditadura do mamismo

Às vezes sou sínico, sou sincero
Às vezes não sei bem o que quero
Mas entre todas as minhas incertezas
Percebo com clareza que desejo uma coisa
Dinheiro na carteira e quem sabe
Um amor para a vida inteira

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